Uma Boa idéia, uma execução legal, um bom filme!
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“Sucker Punch – Mundo Surreal” é
um filme de drama embasado em ação e fantasia roteirizado e dirigido por Zack
Snyder. A trama trata-se de uma garota de abalos psicológicos pela morte de sua
mãe e visando a herança da falecida o padrasto a interna em um hospício.
Esta garota é “Babydoll” que põe em prática um plano para juntos com as amigas:
Sweet Pea, Rocket, Blondie e Amber , possam escapar do sanatório onde um
maníaco busca violentá-la.
Babydoll, suas amigas e seu mentor. |
Mas com sua mente conturbada seus atos são transpostos de duas situações imaginárias: um “mundo” irreal que é um bordel e um “mundo” surreal que são batalhas ao modo steampunk, ou seja, ficção através do passado, na longa muito baseada ao estilo japonês, provavelmente desenvolvido pelo nippo-americano Steve Shibuya, o roteirista ao lado do diretor. Estes mundos podem ser conflitantes, pois vive-se cada um por vez , não há relances de um em outro, as imagens possuem uma sequência particular.
O conceito do filme pode ser visto logo ao iniciar, só que é estranho compreender
o porquê dela desenvolver tal universo surreal. Ao bordel conclui-se a
tentativa de abuso do tal tresloucado, mas o nível das guerras e combates fogem
do senso da personagem, por mais que sejam relacionadas as conquistas aos
êxitos na realidade de onde sai tantas minúcias de uma jovem depressiva comum.
Uma
filosofia implementada é a da trilha sonora de todas as músicas adaptadas como
termômetro emocional com função descritiva, o que ocorreria em um musical, e ganha
grande importância causada por diálogos fracos, o “momentum” das falas só
ocorre na presença do mentor do mentor de Babydoll e amigas no mundo surreal. A
ideia arriscada pode ter sido uma boa saída para limitar as atrizes dentro das
possibilidades,quando exigido emoção as ações destoam , por exemplo, quando uma
delas, no caso Vanessa Hudgens, cai aos prantos por não aguentar a pressão do
caso.
Vanessa Hudgens e o limite de sensualidade do filme. |
O
filme às vezes se limita muito pela classificação indicativa. A maior parte do
filme passa-se na ideia do bordel e se quer existe uma sensualidade. Não digo
cenas fortes de sexo se quer uma mostra de uma parte íntima, mas uma dança
sensual, muito culpa do plano sequencial do filme já dito.
As
cenas de ação são muito leves, já que o surreal é todo no vapor do “steampunk”
literalmente, e a pouca ação que há no bordel envolvem cenas com cortes de câmera
no que seria mais pesado. Muito da falta
de ação no bordel e o tipo de atitude do surrealismo possuem um parêntese
aberto pela tentativa de estupro.
Contudo
o filme é muito criticado, mas claramente são críticas dos que acham
desnecessário por ser uma mídia visual. Por mais que haja falhas ou falta a
tomada de riscos como ocorreu na trilha, o primeiro conceito nas telas de Zack
Snyder é algo construtivo que dá pra agregar filosofia e diversão.
Ps: Desculpe algo, primeira postagem e filme confuso :)
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