domingo, 23 de junho de 2013

[Crítica] Sucker Punch


Uma Boa idéia, uma execução legal, um bom filme!
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                “Sucker Punch – Mundo Surreal” é um filme de drama embasado em ação e fantasia roteirizado e dirigido por Zack Snyder. A trama trata-se de uma garota de abalos psicológicos pela morte de sua mãe e visando a herança da falecida o padrasto a interna em um hospício.
Esta garota é “Babydoll” que põe em prática um plano para juntos com as amigas: Sweet Pea, Rocket, Blondie e Amber , possam escapar do sanatório onde um maníaco busca violentá-la.     
Babydoll, suas amigas e seu mentor.
                  Mas com sua mente conturbada seus atos são transpostos de duas situações imaginárias: um “mundo” irreal que é um bordel e um “mundo” surreal que são batalhas ao modo steampunk, ou seja, ficção através do passado, na longa muito baseada ao estilo japonês, provavelmente desenvolvido pelo nippo-americano Steve Shibuya, o roteirista ao lado do diretor. Estes mundos podem ser conflitantes, pois vive-se cada um por vez , não há relances de um em outro, as imagens possuem uma sequência particular.                                                              
                 O conceito do filme pode ser visto logo ao iniciar, só que é estranho compreender o porquê dela desenvolver tal universo surreal. Ao bordel conclui-se a tentativa de abuso do tal tresloucado, mas o nível das guerras e combates fogem do senso da personagem, por mais que sejam relacionadas as conquistas aos êxitos na realidade de onde sai tantas minúcias de uma jovem depressiva comum.
                Uma filosofia implementada é a da trilha sonora de todas as músicas adaptadas como termômetro emocional com função descritiva, o que ocorreria em um musical, e ganha grande importância causada por diálogos fracos, o “momentum” das falas só ocorre na presença do mentor do mentor de Babydoll e amigas no mundo surreal. A ideia arriscada pode ter sido uma boa saída para limitar as atrizes dentro das possibilidades,quando exigido emoção as ações destoam , por exemplo, quando uma delas, no caso Vanessa Hudgens, cai aos prantos por não aguentar a pressão do caso.
Vanessa Hudgens e o limite de sensualidade do filme.
                O filme às vezes se limita muito pela classificação indicativa. A maior parte do filme passa-se na ideia do bordel e se quer existe uma sensualidade. Não digo cenas fortes de sexo se quer uma mostra de uma parte íntima, mas uma dança sensual, muito culpa do plano sequencial do filme já dito.
                As cenas de ação são muito leves, já que o surreal é todo no vapor do “steampunk” literalmente, e a pouca ação que há no bordel envolvem cenas com cortes de câmera no que seria mais pesado.  Muito da falta de ação no bordel e o tipo de atitude do surrealismo possuem um parêntese aberto pela tentativa de estupro.
                Contudo o filme é muito criticado, mas claramente são críticas dos que acham desnecessário por ser uma mídia visual. Por mais que haja falhas ou falta a tomada de riscos como ocorreu na trilha, o primeiro conceito nas telas de Zack Snyder é algo construtivo que dá pra agregar filosofia e diversão.

Nota: 2 Descargas


Ps: Desculpe algo, primeira postagem e filme confuso :)

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