sábado, 6 de julho de 2013

[Crítica] Spring Breakers


Moral e Diversão caminham de mão dadas ?


Spring Breakers é um filme do diretor Harmony Korine que se baseia na viagem de quatro colegiais que vão à Flórida durante esta pausa na primavera isto para curtir as loucuras e extravagâncias das festas que ocorrem ao redor das áreas praianas. O conjunto destas festas já carrega o nome do feriado, Spring Break, o mais famoso “Spring Break” ocorre em Cancún.
Sr. Mickey, lembra de alguma delas?
Já no anúncio do elenco o filme ganhou destaque, começando pelas revelações da Disney: Selena Gomez e Vanessa Hudgens. E a estreia como ator do rapper Gucci Mane.  No final das contas Selena não foi nada expoente, a divulgação dela no filme serviu mais como trampolim. Diferentemente de Vanessa que foi explorada ao máximo no filme em todo tipo de loucura. O já conhecido James Franco, o Harry Osborne da franquia Homem-Aranha, está sensacional no filme, se quer lembra atuações feitas pelo próprio anteriormente. Os outros não desapontam inclusive a esposa do diretor que também está em diversas cenas inusitadas.
                Tudo leva a crer pelos trailers e pela sinopse que o filme seria apenas sexo e drogas, entretanto a real mensagem é o frenesi feito exclusivamente para diversão. A começar pelo roubo que as garotas, menos Faith(Selena Gomez), fazem para ter dinheiro para irem ao Spring Break, daí tende-se a imaginar que a sessão de loucura vai começar, porém são presas através de uma conspiração feita por Alien(James Franco) para que elas tenham uma dívida com ele. Assim Alien passaria a ter quatro garotas para fazer o que desejar, mas de forma passiva duas das garotas vão no decorrer do filme de volta para casa por pressão tanto do local como da tensão que há entre Alien e Archie (Gucci Mane). A imagem de influente traficante de Alien é totalmente desconfigurada.

            A mensagem que há no filme é bem difícil de ser compreendida. Ela é passada por descrições dos personagens para outrem, com maior ênfase nas ligações para familiares descrevendo como estão. Em si não é difícil de entender o que elas querem dizer, mas na há uma ligação condizente com as diferentes consequências de cada personagem.
            O físico do filme é indiscutível, a produção é extremamente bem feita, transmitindo a sensação de que está realmente no local trabalhando em conjunto com a variação de cores situa bem toda diversidade. Não parece nem um pouco um filme de 5 milhões de dólares e os resultados não ficam por baixo, estima-se que o lucro já é seis vezes superior. 

            Um adendo interessante é a trilha sonora muito boa toda trilhada na música eletrônica, enaltecendo Skrillex, possuindo desvios para o rap, inclusive música do Gucci Mane, quando a levada do filme é mais pesada.
            Toda viagem e as várias pontas soltas deixadas pelo roteiro prejudica o filme que fica incompreensível. Talvez se fosse como imaginasse, apenas loucuras e mais loucuras fosse mais interessante, mas toda montagem não pode ser desprezada.

Obs: O Filme não foi distribuído no Brasil!

Nota: 3Descargas

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