quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Singing in the Shower #2


- Crítica: Something Else do Tech N9ne
- Vencedores do VMA 2013
- Busque Conhecimento sobre Chris Webby


 Artista: Tech N9ne
Gênero: Rap/Hip-Hop
Álbum: Something Else
Ano: 2013

Tech N9ne lançou o atrasado “Something Else”. Expectativa era gigante com as participações anunciadas, que vão de Serj Tankian a The Doors. Entretanto o álbum é levemente decepcionante. Não porque seja ruim e sim por estar a um nível abaixo dos constantes trabalhos espetaculares do "Teca".
A ideia que é exposta na música “B.I.T.C.H.” de fazer música para todos os gostos abre este precedente de não agradar em diversas músicas. O grande problema é que os diversos estilos, que vão de Soul com Cee-Lo Green ao rock clássico com The Doors, adentram nas canções de forma repetitiva, isto é, por meio do refrão, sendo que grande parte delas não combinam.
O álbum começa com uma skit bem legal e complexa, onde há um noticiário sobre o que viria, com Mark Alford, um âncora da Fox News . Só que este tipo e skit é feita mais duas vezes, fato que a torna chata posteriormente.
Mark Alford e Tech N9ne
Muitos outros rappers estão no hall de convidados para dar algo a mais. Os diversos artistas da própria Strange Music, gravadora do Tech N9ne, como Kendrick Lamar, Game entre mais algumas vozes já conhecidas do gênero pouco acrescentam, só conseguem gerar músicas e mais músicas regulares, que chegam ao mais baixo nível em “See Me” com B.o.B. e Wiz Khalifa. E realmente parecem que estão sobre o efeito da maconha, droga tão defendida por eles, valendo apenas no geral uma rima interessante do Bobby com um suave trocadilho.
A parceria mais incessante do Tech é Krizz Kalliko, juntos protagonizam as músicas de maior sucesso da empresa, seja na produção ou na própria cantoria, entretanto a dupla dinâmica nesse álbum está longe do potencial que ambos possuem.
Batman & Robin
Krizz Kalliko só serviu para fazer figuração em “Straight out the Gate” dando um auxílio na voz do Serj Tankian. A música é uma das melhores mesmo sendo decepcionante. Pois se esperava uma intensa brincadeira com as variações de vozes dos dois, mas como a maioria das participações Serj somente faz o refrão de forma lírica. Mesmo assim é uma ótima música, apesar do refrão parecer um pouco distante dos versos do Tech, talvez apenas o Tankian saiba o que significa poeticamente.
Uma das melhores músicas do álbum vem em seguida com a reincidente qualidade nas participações do T-Pain, também com a função de reger o refrão mas ficou bem contextualizado. 
                Outra música que tem o selo Teca de qualidade surge após 9 faixas, com os ferozes Wrekonize, Twisted Insane e Snow Tha Product. Com o tema vício de fãs, eles conseguem desenvolver uma bela harmonia.
The Doors
A banda The Doors durou até o falecimento de Jim Morrison, vocalista, porém um acervo muito bom e proveitoso, para qualquer estilo musical, sobrou, vide a adaptações já ocorridas como “Break’n Sweat” do Skrillex e “Ridders in the Storm” do Snoop Dogg, tema do jogo Need For Speed Underground. Agora Tech N9ne veio com John Densmore e Robby Krieger, os remanescentes do grupo, respectivamente bateirista e guitarrista, a comprovar todo poder e a influencia que The Doors possuem na música. Simplesmente genial, com certeza a melhor música do álbum, logo uma música que possui um convidado no refrão, mas muito especial: Jim Morrison. De quebra é introduzida por uma singela skit em homenagem ao último a se despedir, o ex-tecladista do grupo Ray Manzarek.
O álbum comum fecha com a Skit da empresa. Os mais interessados podem adquirir a edição Deluxe, ela que realmente não vale à pena.  Com 4 músicas duas músicas possuem destaque: “Colorado” possui a participação do Mundo e no meio de tanta ruindade, a dupla Ces Cru se destaca em larga vantagem. “Thizzles”  com participação de Danny Brown possui efeitos alucinógenos, ao verificar os sintomas os beats foram destacados. O resto não vale a pena nem ser ouvidos.
Contudo o álbum tem muitas músicas e muitas participações gerando camadas diferentes de qualidade. Com músicas do alto escalão ela ainda tem um teor de validade, mas está longe dos padrões do Tech N9ne.

Nota: 3Descargas


Updates:
- Vencedores do VMA 2013:
Melhor colaboração - Pink e Nate Ruess – “Just Give Me A Reason”
Melhor clipe de rock - 30 Seconds To Mars – “Up In The Air”
Clipe pop - Selena Gomez – “Come and Get It”
Clipe de hip hop - Macklemore & Ryan Lewis feat. Ray Dalton – “Can’t Hold Us”
Direção - Justin Timberlake feat. JAY Z – “Suit & Tie”
Edição - Justin Timberlake – “Mirrors”
Efeitos visuais - Capital Cities – “Safe and Sound”
Direção de arte - Janelle Monáe feat. Erykah Badu – “Q.U.E.E.N”
Coreografia - Bruno Mars – “Treasure”
Fotografia - Macklemore & Ryan Lewis feat. Ray Dalton – “Can’t Hold Us”
Vídeo com mensagem social - Macklemore & Ryan Lewis – “Same Love”
Clipe feminine - Taylor Swift – “I Knew You Were Trouble”
Artista para ficar de olho - Austin Mahone – “What About Love”
Música do verão - One Direction – “Best song ever”
Clipe masculine - Bruno Mars – “Locked Out of Heaven”
Clipe do ano - Justin Timberlake – “Mirrors”


                O rap sempre esteve de portas abertas para as vozes da minoria. E após um tempo apareceu alguém que consegue representar bem os Nerds, este é Chris Webby, artista independente que não possui se quer um álbum. Chris trabalha com Mixtapes, que são disponibilizadas de graça no “Datpiff.com”, site que vale a pena ver, já que além de ser palco de novidades, também possui trabalhos de qualidade dos rappers mainstream. Retornando ao foco, Webby sobrevive da venda de seus produtos.

                Webby é apaixonado pelo universo dos nerds, comprovado na pele com suas tatuagens à suas letras. Ele já lançou 7 mixtapes com destaque “Webster’s Laboratory” e “Bars on Me”. Claro que como rapper suas letras variam e passam por outros temas, mas a qualidade não se distorce. Webby tem um futuro promissor, espera-se que num caso de um álbum seu estilo não altere.



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